O rompimento da Barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho (MG), que aconteceu no dia 25 de janeiro, já está na lista dos maiores desastres do Brasil. Após quase 15 dias do ocorrido, muitas perguntas ainda estão sem resposta, mas é fato que a tragédia despertou para a importância do seguro em diferentes aspectos.
Na avaliação do diretor de Marketing do Instituto Superior de Seguros e Benefícios Brasil (ISB Brasil), Luiz Alexandre Varani, mais uma vez fomos surpreendidos com uma tragédia que poderia ter sido evitada. “A única horrível certeza é de que mais de 300 pessoas perderam a vida de forma violenta e inesperada, muitas sem nem saber o que estava acontecendo a poucos metros de onde estavam. Em alguns segundos, tudo foi tomado pela avalanche de lama”, diz, defendendo que, independente de qualquer questão pessoal, profissional, financeira ou cultural, é preciso sempre buscar, em primeiro lugar, a proteção das pessoas.
“Quando falamos em proteger pessoas, podemos relacionar diversas formas de promover essa segurança, porém poucos se recordam da necessidade dos seguros pessoais. Todos nós que fazemos parte do mercado de seguros e que temos conhecimento dessa necessidade da sociedade, precisamos trabalhar de maneira incansável para levar informação de todas as formas possíveis e ao maior número pessoas, demonstrando a importância em estar protegido com um seguro pessoal, seja ele de forma coletiva ou individual, seja ele um simples seguro de acidentes pessoais ou um seguro de vida com diversas coberturas adicionais”, reflete.
O corretor tem papel fundamental neste processo. É ele que atua como um consultor, oferecendo não apenas um produto padrão, mas adequando a apólice às necessidades de cada pessoa. Quando um corretor indica o valor que deve ser observado na contratação da apólice, ele deve ter a competência para oferecer os limites e coberturas adequadas para garantir a total segurança que cada um precisa, visando cobrir as necessidades do segurado e, numa fatalidade, de sua família.
“Os trabalhadores da Vale alocados no local da tragédia possuíam seguro de vida, mas quantos trabalhadores brasileiros estão desamparados em caso de acidentes? Quantos trabalhadores desconhecem a importância de contratar um seguro de vida para garantir a segurança de suas famílias? E quantas empresas ainda não oferecem o benefício para seus colaboradores. Precisamos desmistificar a relação que as pessoas têm em relação ao seguro de vida e destacar os benefícios”, observa Varani.