Reforma da Previdência – o desafio do Brasil

Após a consolidação do Plano Real no início dos anos 2000, pela primeira vez após muitos anos o nosso País tem de fato um verdadeiro desafio a ser enfrentado pelos brasileiros, após tantos equívocos econômicos praticados pelos governos passados. Não há outra alternativa para buscar o equilíbrio das contas e a solvência do Brasil, sem que as reformas sejam aprovadas urgentemente.

Claro que nesse momento todas as atenções estão direcionadas para a Previdência, pois é um dos maiores gastos correntes do orçamento do governo, porém, as demais reformas estruturais do País, como a tributária também precisam avançar no congresso.

Assim, toda sociedade civil precisa estar engajada para que a discussão do projeto no congresso seja feita de forma técnica e objetiva, não deixando, claro, de observar as necessidades sociais graves do nosso País, mas principalmente acabando com décadas e décadas de privilégios absurdos que só existem no Brasil.

Há uma forte discussão sobre a idade mínima para aposentadoria, porém, em nossa sociedade já faz muito tempo que para a maioria dos aposentados não é possível uma sobrevivência digna, apenas com o benefício pago pelo sistema de previdência atual, obrigando-os a continuar trabalhando para garantir o mínimo padrão de vida, ou seja, de fato temos apenas uma ilusão de idade mínima atualmente.

Diante desse cenário desafiador no País e também de grandes oportunidades que começam a ficar cada vez mais palpáveis, o mercado segurador e de previdência privada precisam buscar rapidamente ocupar esse espaço em nossa sociedade para o benefício da nossa economia. Pois as reservas financeiras das seguradoras e dos fundos de previdência em países desenvolvidos são fontes de financiamento de projetos de infraestrutura possibilitando o desenvolvimento econômico.

O mercado segurador vê com bons olhos a reforma previdenciária, uma vez que incentivará a busca por novos seguros. E quanto maior a penetração do seguro na sociedade, mais a economia cresce. Um estudo da Sigma, divisão de pesquisas da Swiss Re, aponta que no Brasil, a participação do seguro no Produto Interno Bruto (PIB) é de 4,1%, sem considerar o seguro saúde, enquanto a média mundial é de 6,1%, Nos mercados avançados, a média supera 7%, como Estados Unidos com 7,1%, Japão com 8,6%, Reino Unido com 9,6%, e Coreia do Sul com 11,6%.

Torna-se fundamental nessa nova fase econômica que estamos prestes a iniciar, o trabalho de todos os profissionais do mercado de seguros e previdência de forma bem qualificada e arrojada, destaco que os corretores terão um papel muito importante junto aos seus clientes, trabalhando de forma consultiva oferecendo as melhores opções de proteção financeira e de renda para aquela fase da vida em que todos nós já não teremos mais as mesmas capacidades físicas para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente.