A América do Norte representou 47% das perdas globais e 82% das perdas seguradas
No primeiro semestre deste ano, os desastres naturais produziram perdas globais de cerca de US$ 68 bilhões, um número ligeiramente inferior à média de 30 anos, de US$ 74 bilhões (após o ajuste pela inflação). As perdas seguradas, em torno de US$ 27 bilhões, foram maiores do que o habitual (US$ 20 bilhões) devido à grande proporção de perdas por desastres climáticos na América do Norte.
A América do Norte representou 47% das perdas globais e 82% das perdas seguradas, significativamente mais do que as respectivas médias de longo prazo (35% e 60%). Por outro lado, desastres naturais na Europa e na região Ásia-Pacífico produziram perdas menores, revela estudo da resseguradora Munich Re.
Um total de 2.900 pessoas perderam a vida em desastres naturais na primeira metade do ano, muito abaixo da média dos últimos 30 anos e dos últimos 10 anos.
Torsten Jeworrek, membro do Conselho de Administração, comentou que as estatísticas de desastres naturais da primeira metade de 2020 apontam para duas coisas em particular. A primeira delas que fortes tempestades na América do Norte dominam os números de perdas. “Isso demonstra a necessidade de fortalecer a resiliência do edifício para mitigar perdas.”
Em segundo, que isso é especialmente relevante porque as mudanças climáticas provavelmente desempenharão um papel no aumento do risco de tempestades na América do Norte a longo prazo. “Finalmente, o mundo precisa tomar medidas vigorosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a fim de evitar perdas e garantir que não fiquemos desprevenidos pelas consequências das mudanças climáticas, como estávamos com a atual pandemia de coronavírus”.
Fonte Sonho Seguro.