Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Saúde (05 de agosto), o ISB Brasil Instituto Superior de Seguros e Benefícios Brasil traz para a discussão a dificuldade da sustentabilidade do setor da saúde suplementar, já que ela é fundamental para garantir o atendimento e assistência adequados ao beneficiário.
Segundo a diretora de Saúde do ISB Brasil, Danielle Saad Ribeiro, antes da pandemia, alguns fatores já dificultam a sustentabilidade dos planos de saúde. “Temos uma inflação médica que aumenta de forma significativa, o envelhecimento da população (que acarreta em custos maiores no tratamento), as inúmeras regulamentações e a necessidade de avançar na questão da prevenção e atendimento primário. Soma-se a isso o alinhamento entre operadoras e prestadoras para buscar as melhores soluções e evitar desperdícios”, diz Danielle.
Um levantamento inédito do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), feito entre os dias 7 e 15 de julho de 2020, por telefone, com 1,5 mil chefes de família em todo o país mostra que a saúde aparece em primeiro lugar dentre as preocupações das famílias brasileiras no pós-pandemia (62%), seguida de questões financeiras como dívidas, orçamento e poupança (somam 53%), trabalho e renda (30%) e educação (23%). Lazer figura em último lugar (19%).
“O setor vem criando novos produtos para fazer frente a esses desafios, inovando e criando produtos flexíveis, além de investir em tecnologia, como a telemedicina e consultas a distância. A pandemia está acelerando tendências de mudanças. A partir de agora, o beneficiário fará uma revisão de suas prioridades”, afirma Danielle, destacando que a importância da prevenção, da atenção primária, do médico da família e do atendimento fora de hospitais são tendências que vão ficar. “As pessoas entenderam a importância de estar protegido por um plano de saúde diante da situação. Isso ficará na memória e não deve mudar tão cedo”, finaliza.