Setembro Amarelo – Mercado de benefícios deve incentivar movimento

Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação. Segundo o Centro de Valorização da Vida, 32 suicídios ocorrem diariamente no país, uma média de 1 morte a cada 45 minutos.

Um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o inicio da quarentena. Entre março e abril, dados coletados online indicam que o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8,0%, enquanto para os quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%.

Segundo o Ministério da Previdência Social, os transtornos mentais e emocionais são a segunda causa de afastamento do trabalho. Nos últimos dez anos, a concessão de auxílio-doença acidentário devido a essas doenças avançaram em quase em 20 vezes.

Acompanhar as tendências, se especializar, entender a legislação e preparar as pessoas, esses são alguns dos passos para que o mercado de benefícios possa contribuir nessa realidade. Assim as empresas do mercado estarão prontas para entender os clientes diante de situações que envolvam momentos delicados, como por exemplo em afastamentos por transtornos mentais ou até mesmo suicídios.

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, pelo telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição.