O tiro de canhão do Albert Einstein em telemedicina: um acordo com Claro e Vivo

Desde o início da pandemia do coronavírus, a disputa pelo mercado de telemedicina se acirrou. Startups ganham espaço, hospitais ampliaram o foco na tecnologia e o setor vive, praticamente, um boom. Mas o hospital Albert Einstein se prepara para dar um tiro de canhão nesse setor.

NeoFeed apurou que o Einstein está para anunciar um acordo com duas das maiores operadoras de telefonia do Brasil: a Claro, com mais de 62 milhões de linhas de celular, e a Vivo, que conta com uma base de 74,5 milhões de linhas de celulares.

Pelo acordo, os clientes dos planos pós-pagos teriam acesso à plataforma de telemedicina do Einstein mediante ao pagamento de uma mensalidade adicional. Fontes afirmam que a mensalidade custaria cerca de R$ 50.

Isso daria acesso a uma base de 74,8 milhões de linhas, juntando os clientes das duas operadoras no pós-pago. Nesse segmento, de acordo com a consultoria Teleco, a Vivo conta com 42,8 milhões e a Claro com 32 milhões. E colocaria o Einstein em uma posição privilegiada no setor de telemedicina. Pelo menos no que diz respeito ao acesso a uma base gigantesca de possíveis usuários em todo o Brasil.

O serviço de telemedicina do Einstein saltou exponencialmente desde o início da crise do coronavírus. Hoje, a base de usuários do serviço do tradicional hospital é de 1,6 milhão de pessoas espalhadas por 1,2 mil cidades.

Essa não é a primeira vez que o assunto é mencionado. Em junho, a Claro chegou a anunciar a parceria com o Einstein, mas voltou atrás porque as negociações não haviam sido concluídas. Agora, segundo fontes, o negócio está pronto.

Indagada sobre a parceria com o Albert Einstein, a Vivo não respondeu especificamente sobre o assunto e, por meio de sua assessoria de imprensa, enviou uma nota dizendo que “a Vivo já tem parcerias em várias áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, entre outras, e está avaliando com diferentes parceiros a possibilidade de oferecer mais serviços em novas áreas, como, por exemplo, a de saúde, com o serviço de telemedicina.”

Procurados, Albert Einstein e Claro não responderam até a publicação.

Fonte: NeoFeed (https://neofeed.com.br)