Hoje, 14,762 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para fugir desse cenário, trabalhadores optam por trabalhos autônomos, já são mais de 24,04 milhões de pessoas que passaram a atuar sob esse regime.
Um número expressivo que dá ao Corretor de Seguros uma oportunidade de negócio para oferecer produtos para a segurança desses profissionais. Carlos Valle, presidente do Sincor PE, explicou que o profissional autônomo, independente da área em que atue, precisa de alguns cuidados. “Hoje todo mundo precisa de um celular bom, ou de um computador. Esses riscos devem estar protegidos, ele deve proteger os equipamentos de trabalho dele. Se ele trabalha com mostruário ou alguma outra coisa em seus veículos, existe produto para isso”.
Também existem profissionais autônomos que são médicos, engenheiros e advogados. Para eles é importante a RC Civil profissional. “Hoje, as pessoas estão cobrando qualquer divergência que possa ser vista como um erro. Não se admite no mundo de hoje um profissional que não tenha a proteção do rico ao qual está exposto, por isso é importante trabalharmos essa questão”.
Outra questão que deve ser levada em consideração é que, seja pessoa jurídica ou física, as arrecadações que ele faz como previdência são muito pequenas. “Sendo assim, é importante que ele possua um DIT, Diária de interrupção de atividade. Caso ele tenha um acidente ou necessidade de uma cirurgia, ele vai parar de produzir, de receber. Se ele desaparece, a família não tem nenhum patrimônio para poder dividir, é bom que ele tenha um bom seguros de vida, para garantir algo para sua família.
Para convencer o cliente, o Corretor pode utilizar exemplos práticos que são noticiados na mídia. “Para mim, utilizar exemplo é a melhor forma de convencimento. Esse, quando bem colocado, funciona muito bem”, acrescenta Valle.